Desde sempre o ser humano se expressa através de desenhos, seja ele em paredes, papeis ou no corpo. E as tatuagens, é claro, entram nessa lista de desenhos como forma de expressão desde milhares de anos atras, tanto que não se sabe ao certo como e quando exatamente elas sugiram…

Não é novidade para ninguém, os grupos se tatuam para se comunicar, em uma linguagem simbólica e própria, onde apenas os membros se entende. O que chamou atenção de um policial militar na Bahia é a forma como um certo grupo está se comunicando a décadas… O grupo de criminosos!

O PM Alden dos Santos, pesquisa documentos e fotos em presídios, institutos médicos legais, jornais e redes sociais há dez anos, são 50 mil documentos analisados, para comprovar os significados das tatuagens usadas pelos bandidos.

O objetivo da pesquisa é fazer uma cartilha para servir de alerta para sociedade e principalmente para os policiais na hora de abordar os criminosos. Mas o policial deixa claro que ninguém pode ser abordado por um oficial apenas por estar usando uma tatuagem com as mesmas características das tatuagens dos criminosos – “Nosso objetivo não é discriminar pessoas tatuadas, isso seria discriminar o próprio ser humano, que há muito tempo usa tatuagens como forma de expressão”, diz o capitão Alden.

As tatuagens como os palhaços, índias, magos, caveiras, bruxos, serpentes, polvos, aranhas, peixes, anjos, santos e demônios são as figuras mais comuns nos presídios brasileiros, características de crimes específicos. E não pense que esses códigos são apenas aqui no Brasil, eles são mundiais, reconhecidos pelo mundo todo.

Palhaços, principalmente o personagem coringa – Assassinos de policiais.

Diabo da Tasmânia – Furto e roubo, arrastões

Papa-léguas – Criminosos que usam motocicleta para transporte de drogas

Saci – Responsáveis pelo preparo e distribuição de entorpecentes.

Índia – Prática de roubo, porte de fuzil, tráfico

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